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O projeto Narrativas Possíveis foi criado, em maio de 2017, por Alice Dote e Alysson Lemos, surgido a partir de uma ideia sem muitos planejamentos, de forma natural. Alysson, produtor cultural, resolveu transformar o hábito de fotografar intervenções urbanas de Alice e criar um projeto artístico e social. Com o entusiasmo inicial, em uma semana eles já tinham tudo pronto para começar. Foi criada a logomarca, a apresentação, as redes de compartilhamento e o nome: Narrativas Possíveis. O projeto tinha o intuito principal de registrar e compartilhar as narrativas que permeiam as ruas, com suas vozes e artes.

Com o projeto criado, eles passaram não só a fotografar a arte urbana que os tocavam por onde passavam, como também começaram a criar. A produção própria levou o projeto a mais um passo, a realização de oficinas e, assim como tudo no projeto, surgiu de forma rápida, logo após um mês de criação. Desde então, já realizaram duas oficinas no bairro Serviluz e Mondubim quando são discutidos vários temas e abordagens de intervenções, optando sempre pelo lado da experimentação e não só aula teórica. Nas oficinas são usados mapas, vídeos e outras formas de expressão. A cada dia é realizado algo diferente, onde são estudados os mapas da cidade, discussões com o grupo, redes sociais como forma de representação e, até que enfim, a prática na rua. Os materiais trabalhados nas ações urbanas são de acordo com o lugar em que eles estão, utilizam desde a tinta ao lixo, do spray ao objeto abandonado, fazendo tudo virar arte e expressão.

Em apenas um ano, o projeto teve várias realizações e um crescimento considerável. As redes sociais mostram mais de 300 registros, além das artes individuais em que o casal faz pelas ruas de Fortaleza. Realizaram intervenções artísticas até em Sobral. Para o futuro do projeto, dizem querer continuar com a prática de registros, cruzando as inúmeras fronteiras das cidades e conhecendo novos lugares, inclusive mais do interior do Ceará. Mas, por agora, Alice diz que o futuro é muito complexo, com muitas ideias, e afirma: “Queremos colocar cada vez mais o corpo na rua pra tentar construir outras imagens sobre essa Fortaleza que a gente vive.”

Projeto mostra múltiplas narrativas da cidade

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